Reino demoníaco influencia mídia de entretenimento, alerta pastor

Por Charles Manga

O pastor e escritor Lee Strobel alertou, durante entrevista concedida a Tucker Carlson, que Satanás e o reino demoníaco atuariam por meio de Hollywood e da mídia de massa para corromper a sociedade, normalizando o mal sem que muitos percebam.

Strobel lançou recentemente o livro Seeing the Supernatural: Investigating Angels, Demons, Mystical Dreams, Near-Death Encounters, and Other Mysteries of the Unseen World (Vendo o sobrenatural: investigando anjos, demônios, sonhos místicos, encontros de quase morte e outros mistérios do mundo invisível).

“Se demônios existem, devemos estar cientes disso”, declarou Strobel. Ele destacou dois erros que, em sua avaliação, as pessoas cometem em relação ao reino demoníaco: “número um, é negar que eles existem; e número dois, ver um demônio atrás de cada arbusto e pensar que eles são mais poderosos do que realmente são”. Para ele, o maior problema na cultura atual é “negar que existe um reino demoníaco, fingir que não existe”.

Ex-jornalista investigativo e autor do best-seller Em Defesa de Cristo, Strobel afirmou que a estratégia de Satanás seria mais eficaz ao influenciar produtores e roteiristas de Hollywood do que ao perturbar pessoas comuns. “Se Satanás fosse inteligente, o que ele é, ele viajaria pelo país e pelo mundo tentando possuir ou incomodar pessoas comuns?”, questionou. “Muito mais eficiente é ir para Hollywood e influenciar um grupo de pessoas de lá que são muito influentes, digamos, na indústria do entretenimento”.

O escritor apontou que filmes e programas populares, mesmo divertidos e criativos, carregariam mensagens subliminares que normalizam comportamentos imorais. Ele citou a sitcom Friends, exibida entre 1994 e 2004, como exemplo de obra que glorificava “uma ética sexual muito feia que normaliza múltiplos parceiros sexuais e esse tipo de coisa — o tipo de coisa que Satanás adoraria incutir na cultura americana”. Strobel acrescentou que a influência não se limitaria ao campo da sexualidade, mas também abrangeria outros comportamentos considerados pecaminosos.

“Acho que é muito mais eficiente para Satanás influenciar os cineastas e produtores de TV em Hollywood a criar produtos que nos alimentem com coisas que, sem que percebamos, nos expõem ao ocultismo, nos expõem a atividades imorais”, disse. Para ele, quando o público se diverte e ri, baixa a guarda e se torna mais suscetível a mensagens subliminares.

Durante a entrevista, Tucker Carlson afirmou conhecer pessoas ligadas à indústria do entretenimento e descreveu-as como “pessoas realmente atormentadas” que enfrentam “uma série de relacionamentos destruídos, filhos que os odeiam, crianças trans, problemas com drogas”. Strobel avaliou que tais consequências são compatíveis com o impacto esperado de uma cultura influenciada por valores profanos.

Carlson também retomou suas críticas à mídia de massa, mencionando reflexões que já havia feito em conversas anteriores. Em junho, durante diálogo com o ex-apresentador da Fox News Clayton Morris, ele declarou acreditar que canais de notícias, como a própria Fox, promovem insensibilidade em relação à guerra entre o público mais velho. Ao comentar a reação de alguns após o ataque dos Estados Unidos ao Irã, Carlson disse ter ouvido frequentemente frases como “Vamos matá-los”.

“Você vai enfrentar o julgamento muito em breve. Você realmente deveria estar pedindo a morte de pessoas nos seus últimos dias aqui?”, afirmou ter pensado em silêncio ao conversar com idosos que defendiam a guerra.

Ele acrescentou: “E eu acho que é, pelo menos em parte, o resultado de assistir a essa porcaria. E é porcaria. É pior que pornografia. É nojento”, finalizou, de acordo com o The Christian Post.

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