Setembro Amarelo 2025: saiba como e onde buscar ajuda para prevenir o suicídio
Postado 03/09/2025 09H24

Campanha Setembro Amarelo 2025 reforça prevenção ao suicídio e orienta como acessar apoio emocional e profissional em todo o país. |
Reprodução/Instagram
Por Charles Manga
No dia 1º de setembro, a campanha Setembro Amarelo, foi promovida pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), lançando sua edição de 2025 com o tema “Se precisar, peça ajuda!”. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância de falar sobre saúde mental sem tabus e reforçar que o suicídio é prevenível. A iniciativa destaca serviços gratuitos, como o Centro de Valorização da Vida (CVV) e a Rede de Atenção Psicossocial do SUS, para acolher pessoas em sofrimento emocional.
O mês de setembro também marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, celebrado em 10 de setembro, e busca mobilizar escolas, empresas e redes sociais para tentar reduzir as mais de 700 mil mortes anuais por suicídio no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
Importância de se atentar aos sinais
Identificar os sinais de alerta, como momentos de desespero, isolamento ou mudanças bruscas no comportamento, é o primeiro passo para oferecer apoio.
O acolhimento por familiares e amigos, sem minimizar a dor alheia, é fundamental para conectar a pessoa a serviços especializados.
Apoio no Brasil
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento gratuito por meio de Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e hospitais de referência. Em casos de emergência, o SAMU (192) está disponível para intervenções imediatas. O CVV se mantém como suporte emocional 24 horas pelo telefone 188 ou chat online, atendendo cerca de 3 milhões de chamadas por ano. O site oficial da campanha (setembroamarelo.org.br) lista contatos regionais e instituições parceiras para facilitar o acesso à ajuda.
O papel da comunidade
Amigos e familiares têm um papel essencial na prevenção. A ABP indica evitar frases como: “você precisa ser forte” ou “isso é frescura” e incentiva ouvir com empatia, sugerindo ajuda profissional e reduzir o acesso aos meios letais, já que impulsos suicidas podem ser momentâneos.
O acolhimento por familiares e amigos, sem minimizar a dor alheia, é fundamental para conectar a pessoa a serviços especializados.
O papel da comunidade
Amigos e familiares têm um papel essencial na prevenção. A ABP indica evitar frases como: “você precisa ser forte” ou “isso é frescura” e incentiva ouvir com empatia, sugerindo ajuda profissional e reduzir o acesso aos meios letais, já que impulsos suicidas podem ser momentâneos.
Como tratar e prevenir
Os transtornos como depressão, ansiedade e dependência química estão presentes em cerca de 96,8% dos casos de suicídio, segundo especialistas. Terapia cognitivo-comportamental, acompanhamento psiquiátrico, grupos de apoio e programas comunitários são pilares na prevenção.
Mobilização nacional
Prédios importantes, como o Cristo Redentor e o Congresso Nacional, são iluminados de amarelo durante o mês. Empresas e redes sociais também se engajam, com hashtags como #SetembroAmarelo e #PeçaAjuda. Programas educativos em escolas e universidades têm ensinado jovens a identificar sinais de sofrimento em si mesmos e nos colegas. Em São Paulo, o programa “Escuta Ativa” já capacitou mais de 2 mil educadores, ajudando a reduzir casos de automutilação e tentativas de suicídio entre estudantes.
Como todos podem ajudar
Compartilhando as informações sobre serviços de apoio, participar de eventos comunitários e incentivar a criação de espaços seguros são medidas importantes. A campanha reforça que pedir ajuda é um ato de coragem e que a mobilização coletiva contribui para uma sociedade mais acolhedora e empática.
Lucas Charles Manga Ferreira, Jornalista formado pela Universidade Gama Filho no Rio de Janeiro, com experiência em comunicação corporativa, assessoria de imprensa e produção de conteúdos para diferentes mídias. Apaixonado pela comunicação, acredito no poder de contar histórias que aproximem pessoas e democratizem o acesso à informação.
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