Brasil registra mais de 10 mil casos de febre oropouche em 2025


Doença viral avança para o Sudeste, com aumento de casos no Rio de Janeiro e Espírito Santo; cinco mortes foram confirmadas.

Por Charles Manga

O Brasil registrou mais de 10 mil casos de febre oropouche neste ano, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS). A doença viral, transmitida pelo maruim, causa dores de cabeça, musculares e nas articulações e tem apresentado avanço significativo para a região Sudeste, com maior incidência no Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Cinco mortes foram registradas em decorrência da doença até o momento. A febre oropouche está incluída na lista de doenças de notificação compulsória e, desde o final de 2023, o diagnóstico é realizado pelo teste PCR, garantindo maior precisão na identificação dos casos.

O vetor da doença, o maruim, é mais comum em áreas rurais e silvestres, diferentemente de mosquitos urbanos, como o Aedes aegypti. Especialistas recomendam medidas preventivas, como uso de roupas de manga longa e calças, instalação de telas de malha fina em portas e janelas e aplicação de óleo corporal, já que ainda não existe repelente eficaz contra o inseto.
O avanço da febre oropouche preocupa autoridades de saúde e reforça a necessidade de atenção e prevenção, especialmente em regiões com maior incidência de casos.

Mitos e Verdades sobre a Febre Oropouche

A doença é restrita à Amazônia  já há registros no Sudeste e Nordeste, com mortes confirmadas na Bahia.
Há transmissão de pessoa para pessoa  o contágio ocorre exclusivamente pela picada do maruim infectado.
Afeta apenas áreas rurais  cidades próximas a rios e áreas de floresta também apresentam risco.
Atinge somente adultos  crianças e idosos também podem ser infectados.
Os sintomas se assemelham aos da dengue febre, dor de cabeça, dores no corpo e mal-estar. Em até 60% dos casos, há recidiva dos sintomas em duas semanas.
Não existe vacina a prevenção depende do uso de repelentes, roupas de mangas compridas e telas de proteção.
A maioria dos pacientes se recupera  a evolução costuma ser benigna, com melhora em até sete dias.
O diagnóstico é confirmado por exames  testes como PCR e sorologia detectam a presença do vírus.

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