Neymar chora após goleada do Santos e sua sorte é que Ancelotti resolveu ver outro jogo

A imagem mais forte foi captada pela Rede Globo: Neymar desceu sozinho para o vestiário, cabisbaixo e em prantos no corredor
Por Charles Manga

O Vasco aplicou uma goleada de 6 a 0 sobre o Santos, em um placar tão improvável quanto humilhante. O resultado, construído diante de mais de 40 mil torcedores no Morumbi, escancarou a ruindade de um Santos sem rumo e transformou o domingo em um capítulo trágico da história do clube. O duelo colocou frente a frente duas equipes sem maiores aspirações no Campeonato Brasileiro. Vasco e Santos são, hoje, times inexpressivos, que não brigam por títulos e tampouco oferecem perspectivas de crescimento a curto prazo.


Mas a imprevisibilidade do futebol costuma ser implacável: no choque de fragilidades, o Santos conseguiu ser muito pior, protagonizando uma das derrotas mais vergonhosas de sua trajetória recente. No centro da cena estava Neymar. O craque atuou durante os 90 minutos, completando sua sétima partida consecutiva inteira um feito raro em sua carreira marcada por lesões. Mas, se a sequência física é um dado positivo, o contexto é devastador: Neymar está cercado por um elenco limitado, incapaz de acompanhar seu talento, e parece cada vez mais isolado em campo. Ao apito final, o camisa 10 não conteve as lágrimas. Chorando, dirigiu-se ao banco e se abraçou com o técnico Fernando Diniz, com quem teve uma breve convivência na Seleção Brasileira.

A imagem mais forte, no entanto, foi captada pela Rede Globo: Neymar desceu sozinho para o vestiário, cabisbaixo e em prantos no corredor. Um retrato cruel de um craque isolado em um time fraco e inexpressivo, que expôs também o sofrimento pessoal de Neymar neste momento trágico de sua trajetória. A sorte de Neymar é que Carlo Ancelotti, técnico da Seleção, estava no Brasil, mas preferiu assistir a Grêmio x Atlético-MG. Se tivesse presenciado o drama no Morumbi, talvez levasse para casa uma lembrança amarga de seu principal astro mais próximo da fragilidade do que da genialidade.

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