Enquanto o povo aguardava a picanha, Daniela Lima servia lacração — e agora foi demitida da GloboNews

Apresentadora caiu em meio à rejeição do público e desgaste interno por sua atuação militante e alinhada ao governo Lula
A televisão ainda tem suas regras e uma delas é clara: audiência não se compra com lacração. Na manhã desta segunda-feira (4), a GloboNews demitiu a jornalista Daniela Lima, que vinha acumulando críticas e perdendo espaço por ser, na visão de muitos, uma espécie de “assessora de imprensa informal” do governo Lula dentro do jornalismo da emissora.
A notícia do desligamento foi antecipada pelo portal TV Pop. Daniela, que era o rosto da atração, já havia sumido da vinheta de abertura, como quem some também da confiança da casa. No lugar, entraram Camila Bomfim e Leilane Neubarth, numa transição seca, sem despedida, sem nota de gratidão, sem lágrima nem like.
Segundo informações de bastidor, a demissão foi resultado de um “comportamento incompatível” com os padrões editoriais da emissora. Uma frase elegante que esconde uma realidade óbvia, o público não aguenta mais esse comportamento pouco, ou nada profissional, e as empresas de comunicação, tarde demais para algumas, começam a perceber isso.
Lima havia sido contratada em 2023, após deixar a CNN Brasil, e logo se tornou o rosto da cobertura política matinal. Mas sua presença em tela passou a incomodar os telespectadores. Era comum vê-la ecoando argumentos do petismo.
Do lado de fora, o público notava. Nas redes sociais, seu nome virou sinônimo de parcialidade. Chamavam-na de “âncora militante”, “repórter de estimação do Lula”, “voz da Secom na TV”. E quando o jornalista perde a confiança de quem o assiste, perde tudo.
A frase que define o sentimento é simples e parafraseia uma fala da própria jornalista. Quando Lula foi declarado eleito, Daniela Lima, então na CNN, usou números ao vivo para simular uma suposta mudança econômica na vida do pobre com a chegada do novo governo. Desde então, os fatos mostraram que tudo não passava de mais uma fake news. Mas vamos à analogia:
“O pobre gosta é de comer picanha, gente, e não de engolir discurso enfeitado de militante de estúdio. Gosta de se vestir bem, não de figurino de omissões à realidade dos fatos. O pobre gosta de viajar para passear, e não de viajar nas falas lunáticas de tiete de político sem vergonha.”
E agora, quem vai rir com aquelas gargalhadas histéricas enquanto comenta as figurinhas recebidas dos ministros, como se fossem troféus de intimidade com o poder? Quem vai dizer “é mentira, gente!” e, em seguida, anunciar a checagem dos “fatos”, aqueles mesmos que ela e suas colegas inventavam em uníssono, entre uma militância e outra?
Quanta mentira sustentada por sorrisos. Ah, e agora estou esperando ela falar: a culpa é da extrema-direita.