Preso por assassinato de empresário diz que está com medo de ser morto
Postado 20/06/2025 18H29

Após participar da execução do empresário Wallace Lovato, de 42 anos, no dia 9 de junho na Praia da Costa, em Vila Velha, Arthur Laudevino Candeas Luppi, de 22 anos, deu detalhes do crime e relatou à polícia que está com medo de também ser morto. Ele pediu para ficar em um local seguro na cadeia.
A informação foi obtida com exclusividade pela repórter Gláucia Gomes do Jornal Ativa ES. Arthur foi preso em Minas Gerais e depois de ser trazido para um presídio em Viana, no Espírito Santo, solicitou que ficasse no “seguro”, cela em que o preso fica isolado dos demais detentos. Ainda segundo apuração da jornalista, Arthur também registrou, ao dar entrada na cadeia, que não quer receber nenhuma visita, apenas o advogado e parentes. O receio é porque, em depoimento, ele alega que não sabia que participaria de um assassinato e foi ameaçado de morte.
O rapaz, que é capixaba, foi quem dirigiu o carro usado no crime. No banco de trás do veículo estava o atirador, identificado como Arthur Neves de Barros de 35 anos, que foi preso na Paraíba seu estado de origem. Após o crime, Arthur Luppi disse que tentou retomar a vida no Espírito Santo, mas recebeu uma ligação afirmando que se falasse algo sobre o crime do crime ou se não saísse do Estado poderia também ser morto. Foi então que ele decidiu fugir para Minas e se esconder em uma casa na cidade de Engenheiro Caldas, onde acabou preso. Com ele foram apreendidos três celulares e todos serão periciados pela polícia. Arthur Luppi é filho de um sargento da Polícia Militar, que morreu em 2019. Ele chegou a prestar concurso para ingressar na Polícia Militar em 2022 e também fez uma prova para o Corpo de Bombeiros. Já no ano de 2023, ele se inscreveu para o concurso de inspetor penitenciário da Secretaria de Justiça do Espírito Santo.
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