Polícia do ES investiga falsificadores de carteiras e diplomas de 'autoridade eclesiástica' falsas e convenções

Por Carlos Lima - Redação

A superintendência da Polícia Federal investiga pastores por falsificação  e uso de selo público

A Polícia Federal (PF) investiga no Espírito Santo, mais de 300 pessoas que fazem uso do Brasão da República, confecção de carteiras de acrílico para pastores e diplomas sem legitimidade do órgão de educação competente e os dizeres “autoridade eclesiástica”. Segundo a PF, o Conselho Federal Evangélico do Brasil (Confeb),  e outras duas instituições no estado, confeccionavam o material, com o uso indevido do símbolo nacional, e distribuía para várias igrejas evangélicas da capital.


A polícia investiga o caso e pediu na Justiça a expedição de mandado de busca e apreensão. Ontem, policiais deflagraram a Operação Carteira Santa que iniciou na madrugada desta segunda-feira, em Vila Velha, Cariacica e Vitória, com a detenção de dois dirigentes de conselho e convenção. Eles foram encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal para prestar esclarecimentos e acabaram indiciados por falsificação de selo público e falsificação de diploma, podendo serem condenados em até seis anos de prisão. A PF não divulgou o nome das pessoas encaminhadas à delegacia para não atrapalhar as investigações.

São representantes de religiões (pastores, líderes, diáconos, obreiros, sacerdotes, padres) legitimadas para atuarem como servidores oficiais de alguma igreja. As autoridades são respaldadas pela Constituição Federal 1988 - Art. 5° § VII, pela Lei 6.923/81 (Assistência Religiosa nas Forças Armadas, V. Art. 24), Lei 7.210/84 (Execução Penal V. Art. 24, XIV) e Lei 8.069/12/0790 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Essas pessoas ficam livres para exercer assistência religiosa, com liberdade de culto, para detentos, enfermos, entre outros. Segundo informações, os acusados teriam impresso o brasão da República em 300 carteirinhas de “autoridade eclesiástica”. ( Pastor). O nome da igreja e dos acusados não foram divulgados e, após depoimentos na sede da Superintendência da Polícia Federal, foram liberados.

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