Papa Francisco morre e Vaticano esta em Silêncio: bispos destacam legado de humildade, fé e misericórdia

O falecimento do Papa Francisco, neste 21 de abril, provocou uma comoção global, especialmente entre os bispos da Itália e da Bélgica, que emitiram declarações destacando o impacto de seu pontificado. O cardeal Matteo Zuppi, presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), classificou o momento como “doloroso e de grande sofrimento para toda a Igreja” e pediu união em oração, tanto individual quanto comunitária.

Zuppi também solicitou que os sinos das igrejas por toda a Itália sejam tocados em sinal de luto. “Confiamos nosso amado Papa Francisco ao abraço do Senhor, certos – como ele mesmo nos ensinou – de que tudo se revela na misericórdia e se resolve no amor do Pai”, disse o cardeal em nota oficial.

Na Bélgica, a Conferência Episcopal também se manifestou com pesar. “Recebemos com grande tristeza a notícia da morte do Papa Francisco”, afirmaram os bispos, expressando reconhecimento pelo trabalho pastoral exercido desde 2013. A nota enfatiza o espírito humilde do pontífice e sua dedicação aos mais necessitados, além de seu firme apelo à justiça social e ao cuidado com o próximo.

Os bispos belgas ressaltaram ainda o valor das encíclicas Laudato si’ (2015), voltada à ecologia integral, e Fratelli tutti (2020), que defende uma fraternidade universal, como marcos que seguirão influenciando a Igreja e a sociedade. A visita de Francisco à Bélgica, em setembro de 2024, também foi lembrada com carinho: “Ele nos deixou três palavras como legado: evangelização, alegria e misericórdia”.
Por fim, a Conferência Episcopal da Bélgica conclamou os fiéis a se unirem em oração: “Peçamos ao Senhor que acolha seu servo Francisco na casa do Pai”.

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