Bolsonaro denuncia ‘agenda woke’ no Enem: acusa governo Lula de doutrinação ideológica nos jovens

Por Fernando Mathias - Opinião


O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou duramente o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, realizado neste domingo, 3 de novembro, acusando o governo Lula de estar utilizando o exame como veículo para uma “agenda woke”. Para Bolsonaro, essa agenda, que ele define como um conjunto de pautas progressistas voltadas para os LGBTQIA+, as feministas e militância ambientais, representa uma tentativa de doutrinação ideológica dos jovens brasileiros.

Segundo Bolsonaro, o atual governo estaria intencionalmente direcionando o conteúdo do Enem para influenciar a visão de mundo dos estudantes, moldando suas perspectivas de acordo com os ideais progressistas.


Print rede social do ex-presidente Jair Bolsonaro

“Essa agenda tem o claro propósito de impedir o avanço de pensamentos contrários, limitando a liberdade de interpretação dos jovens. A doutrinação ideológica que o sistema acusava os outros de fazerem segue agora mais forte que nunca na gestão do filho que alçaram ao poder”, declarou Bolsonaro, referindo-se a Lula e aos apoiadores progressistas.

Bolsonaro também associa a escolha de temas como o da redação a uma estratégia que, segundo ele, perpetua o “subdesenvolvimento”. Ele defende que, ao enfatizar pautas progressistas, o governo estaria desviando o foco de temas cruciais para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país. A agenda defendida no Enem, para Bolsonaro, distrai os estudantes e o país de questões que ele julga essenciais, como a promoção da liberdade econômica e o fortalecimento da família tradicional.

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